sexta-feira, outubro 20, 2006

Duas cabeças, duas bocas e o malefício do desiquilíbrio

Ocorreu-se-me aqui há dias que o simbolismo popular poderá a estar a ir mais longe do que a engraçada metáfora "ah e tal, brincar com a outra cabecinha... (eles)" , "pois não sei quê, é a outra boca que precisa de alimento... (elas)".

Ora então reparem. Newton, esse grande pensador, matemático, físico, não dava muito uso à outra "cabeça", aliás, o sémen para ele era sagrado, por isso nem para espancar o macacaquinho estava o homem predisposto. Por outro lado, o QI médio dos actores porno, a quem a "cabecinha da cobrinha" é o ganha-pão, deixa qualquer um murcho de vergonha -"Ah oh si, si, si! Pero que la raiz quadrada de 4 es... mieer..huh...ah...oh, si!...daaaaa!"


Passemos para o campo feminino. Mulheres de poucas palavras, regra geral, safam-se melhor, pois a meu ver, as tagarelas e as alcoviteiras, as que não se calam (amaldiçoadas!) revelam uma fome insatisfeita, um conforto em ter uma "boca" seca e fechada, uma boca que fala por duas.


Por isso, cá para mim, e para que nenhuma experiência se perca, haja equilíbrio, siga-se o exemplo de Sartre e Beauvoir!

4 comentários:

Faneca [de má raça] disse...

esses foi mais livros

Faneca [de má raça] disse...

e cartas ... eh eh eh

António Ferro disse...

Eu não estava a falar da relação de um com o outro :P

Faneca [de má raça] disse...

Mas existiu... por isso nunca podes separar realidades aliás... se ouves sartre é obvio que ouves simone de beauvoir... mas pronto... deixa... eu sou mais Camus mesmo...